29/03/2011

Censos!!

Parece que andam a fazer os censos mas a minha casa ainda não vieram...... nem deixaram a cena no correio para responder.....


Agora estou com medo, se não receber e não responder será que deixo de existir??!!!

E estão mesmo...



Top!!


PS: Roubado descaradamente do facebook do meu irmao!!

25/03/2011

Porque...

... é sempre bom saber que ainda há pessoas assim no mundo




Bom fim-de-semana gente!!

24/03/2011

E ainda a propósito

Deixou um momento muscial:



Oiçam a letra!!

Vira o disco

e toca o mesmo:



PSD deixa em aberto possibilidade de aumento do IVA




Quando a isto só tenho a dizer:



Ahahahahahhahahahahhahahahahahahahahahahh...........................................
.......................................................ahahahahahahahahahahhahahahahahahahah!


E esperem até o FMI entrar! Agora é que vai ser apertar o cinto!

18/03/2011

Why not!!

Acho que esta dispensa comentários!

11/03/2011

Ainda sobre o protesto

Vi este texto que acho que vale a pena ler e reflectir:


A minha geração, quem somos nós?
O que é que tem de bom a minha geração?
Porque é que nos sentimos burlados e/ou injustiçados.

A minha geração chamada de rasca, à rasca, com uma formação deficiente, é a geração que faz investigação, que cria valor acrescentado. Nunca se produziu tanta Ciência com tanta qualidade, e quantidade como agora, ao contrário das gerações anteriores. Hoje é mais fácil encontrar a excelência nesta geração, veja-se que para cada oportunidade de emprego qualificado há pelo menos uns cem candidatos (agora, quando aparecem tantos candidatos e põem o filho do amigo do patrão ou de outra pessoa com cunha, é claro que se sujeitam a ter um mau profissional). Dizem os mais velhos que antes é que era bom, os alunos eram mais bem formados. Sim a percepção pode ser essa, mas não se esqueçam era uma minoria que estudava, e grande parte desses alunos nascia em famílias com dinheiro, formação e cultura. Essa geração que tanto nos critica, tinha o lugar garantido e de certeza que não enviaram mais de cem currículos, e não tiveram de mostrar que sabiam falar várias línguas fluentemente (não o: ai eu tirei um 18 à língua x!, e depois não ser capaz de ter uma conversa fluída numa língua estrangeira), e que tinham disponibilidade para mudar de residência, ou morar no estrangeiro (para mim pessoalmente é um bónus),viajar, saber design, marketing, fazer vendas, saber realmente de engenharia (sujar as mãos), projectar, conhecer 1001 softwares, e ter capacidade de rápida adaptação à mudança de condições de trabalho, e de problemáticas. Custa-nos ver pessoas a quererem ser chamadas de engenheiros e doutores, e nunca terem exercido a tal dita profissão para a qual tiveram formação. O trabalho na área é que nos forma como engenheiros, ou outros títulos profissionais, não um canudo. O que o canudo nos dá é a base para nos iniciarmos numa determinada profissão. Custa-nos ver estes auto-proclamados especialistas decidir sem conhecimento, sem projecto, sem trabalho, mas com muito fato e gravata e status. Mas pronto, têm “feelings” e assim decidem as coisas nas empresas e na política. Claro que não gostamos de os ver a auferirem bons ordenados, a não se matarem muito e com um futuro completamente já estabelecido. Este mal estar não é pelas condições que esta “ elite” tem, é mais pelo não merecerem terem estas condições, e sabermos que fragilizam as empresas e o país (claro que felizmente existem bons exemplos, senão já não existíamos como país).


O que me custa a mim ( e penso que a uma boa parte desta geração) é ter que ficar sem ordenado de um dia para o outro: as chamadas rescisões de mútuo acordo,(claro, mútuo só da parte do patrão, não ouso chamar-lhes empresários). Quando isto acontece as contas não deixam de vir no fim do mês. Pede-se ajuda aos pais, sai-se de uma casa a que já chamávamos nossa, e volta-se mais uma vez para trás na vida rumo a casa dos pais. E eles lá voltam a apoiar, e a reduzir o seu rendimento, e a ter que repartir o seu dinheiro por mais pessoas, ficando todos nós a viver pior. Não queremos (não quero) trabalho para toda a vida, também é algo que não existe nem voltará a existir. Queremos é ter dinheiro para pagar as contas, não ter que fazer contas todos os dias para saber se dá até ao fim do mês. Chegaram a falar na “flexigurança”, onde está? Sei que não há dinheiro para isso. Mas se entre empregos, nós pudéssemos organizar a nossa vida, sem perdas imediatas de rendimento, e transitar de um trabalho para outro com um mínimo de previsibilidade, talvez encarássemos melhor a vida. O que temos neste momento é nada, o que nos frustra e revolta é não termos um futuro à nossa frente, é ter que pagar as contas da irresponsabilidade de quem veio antes de nós e vivermos pior (com menos expectativas também) que os nossos pais. E o que nos revolta mesmo é sermos tratados como lixo, e não termos empresários com capacidade de nos explorar. Ao menos se ainda fôssemos bem aproveitados para construir valor, para melhorar as empresas e o país. O que queremos é que valorizem o mérito, o conhecimento, o trabalho.E o que é que nós também temos de mau? Existe ainda nesta geração aqueles que não querem ser independentes, não querem passar à vida adulta e que pensam que um canudo basta para ganhar muito e fazer pouco (acordem mas é para a vida). È verdade que esta geração não é tão fiel às empresas (elas também não são). Isto da solidariedade entre gerações vai acabar um dia. Nós ficámos com as dívidas e não gostámos. Chamem-nos egoístas, mas se esta geração quando chegar ao poder e precisar de receitas e não as tiver, vai buscá-las, e se puder com retroactividade, às gerações que passaram por lá (espero que não aconteça). Existem alguns que não conseguindo trabalho, seguem um trabalho com mais futuro, ser um
yesman no partido (não há nada como acrescentar mais ignorância e imbecilidade aos partidos).

Porque é que os partidos acham que esta manifestação é perigosa, não tem valor, e não deve ser valorizada? A resposta provavelmente será porque:


— Quem está à direita no espectro político não tem ninguém a quem culpar, uma figura de esquerda a quem possam acusar de populista, demagogo, algo para fazer fogo de artifício e claro mexe com interesses.


— A esquerda, que se quer colar à manifestação, está revoltada porque esta geração não se revê nestes partidos, não é controlada por eles e considera-os tão inúteis quanto os outros partidos, pois acha-os completamente desfasados da realidade dos nossos dias.


— No global os partidos da esquerda à direita estão a ter a mesma atitude que Kadhafi .Vivem num país imaginado por eles com problemas imaginados por eles (em que toda a gente os ama). Cada partido vive dentro sua realidade mas nenhum se dá ao trabalho de conhecer o seu povo. Aquilo que não se compreende tem-se medo (até os comentadores andam perdidos, com isto do Facebook, e grupos, e posts, twits, dá-lhes tudo muita confusão. Chama-se a isto consciência colectiva, todos contribuem para uma ideia, um conceito, tudo isto à velocidade de um post, e claro não há líderes visíveis, nem aparentemente uma linha condutora. Desenganem-se e vejam como trabalham empresas como Google e Facebook, em que todos contribuem para um projecto e não há uma hierarquia vertical.


— Não gostam porque nós vamos exigir que tenham um projecto para o país e como tal queremos saber o que tencionam propor para os próximos 10 anos (pelo menos, com metas intermediárias ), saber como chegar lá e como verificar os dados de modo a saber se estamos no bom caminho.— Não gostam de nós, porque queremos que façam escolhas, queremos saber onde vão apostar, onde vão cortar (esta geração sabe que o dinheiro é limitado, e que não o temos).


— Não gostam de nós, porque queremos responsabilizá-los pelos seus actos. Para tal queremos escolhê-los, queremos uma cara, um ser pensante e não mais um
yesman na Assembleia da República, queremos que nos explique por que apoiou determinada iniciativa (para isso têm de existir círculos uninominais para eleger os deputados, pois na verdade ninguém conhece quem o representa, e daí não ser possível exigir rigor, trabalho, mérito. Para dar voz aos partidos pequenos façam um círculo eleitoral nacional).

— Nós queremos políticos com um currículo sólido, com provas dadas na vida activa, na vida real. Não um dependente do dinheiro que o Estado e/ou partido lhe dá, ou assegura.


— Queremos o que nos exigem a nós (meritocracia), não nos importamos que nos exijam isso, queremos é que seja pedida a todos de igual modo.


— Queremos que os políticos tenham sentido de Estado, que tenham ética, que trabalhem para o bem comum e não para benefício próprio, que tenham opiniões e decisões bem fundamentadas e não andem em guerras de alecrim e manjerona por factos irrelevantes (já não temos paciência).


— Queremos modificar o
status quo, queremos modificar o modo de construir o país.

— Façam as reformas que têm a fazer, mas de uma vez só, sem pensarem na maldita reeleição, e sem nos martirizar com esta agonia que dura à mais de 10 anos de reformas mal feitas e a conta-gotas.


Temos exigências para com os políticos, e eles têm ou deveriam de ter um comportamento que servisse de exemplo para o eleitorado, mas em parte também são um reflexo de nós. Mas pessoalmente tenho a opinião que nós também devemos ter a noção que existem deveres e direitos. Como por exemplo, não usar e abusar de bens e serviços públicos para uso privado (exemplo: roubar materiais e equipamentos públicos para usar em casa), o achar que o Estado tem fundos ilimitados (sai de todos o dinheiro), achar que o patrão é rico e não trabalhar, e o patrão achar que os funcionários são uma cambada de malandros, e que não tem direito a um ordenado justo e descanso. Deveríamos exigir que os serviços públicos funcionem melhor, e que não haja desperdício de dinheiro. Devíamos contribuir e ter orgulho na construção de um país melhor. Devíamos afastar os chicos espertos em vez de glorificá-los, pois são um cancro para nós portugueses, e com eles as vitórias são fugazes e ilusórias.


Se seguirmos (estou a falar para os políticos e não só) o que disse Lula da Silva quando saiu da Presidência: “Só fiz o que tinha de ser feito”, em vez de andar com rodeios. E se seguirmos princípios como Ernâni Lopes defendeu:


Onde está ------- Pôr

Facilitismo ------- Exigência
Vulgaridade ------ Excelência
Ignorância ------- Conhecimento
Malandrice -------- Trabalho
Aldrabice -------- Honestidade
Videirismo ------- Honra
Golpada --------- Seriedade
Moleza ----------- Dureza

Deixo algumas ideias, do que queria que mudasse no nosso país, e tal como eu todos podem contribuir (claro que não são ideias unânimes, mas não há nada como comparar e confrontar ideias). E, sim esses, os políticos deveriam ter a obrigação de contribuir com mais qualidade, e com mais visão estratégica. O que penso que seja benéfico para o país:


— Usar os portos, de modo a trabalhar como um só, ou seja um porto para a Europa. Cada porto podia ter dois canais de distribuição, um primeiro canal seria para carga que transita entre a Europa e a América do Sul, América do Norte e África Ocidental (esse canal teria especialização ao nível do tipo de carga, diferente consoante o porto comercial) e um segundo canal para o mercado nacional. Esta pode ser uma boa razão para quem sabe, poder viabilizar a linha de TGV (parece que continuam a insistir em construir a linha (pessoalmente acho que não há dinheiro para isso neste momento). Se for para fazer excursões a Madrid não vale a pena, garantam primeiro que seja construída a variante a Madrid, e que haja acesso ao centro da Europa. E aí pode ser que seja vantajoso para a nós e para a Europa (não há almoços grátis, como sabemos). Interligando a linha férrea com os nossos portos, e conseguindo colocar carga com valor acrescentado em 24 horas (ou num tempo aceitávelmente reduzido) na Alemanha, e a outra carga num período mais alargado (mas razoável) a um preço competitivo, talvez tenha alguma lógica o investimento, se não for para isso (como me parece) não vale a pena enterrarmos dinheiro.— Deixem de atribuir apoios sem racionalidade nem sustentabilidade ambiental ou económica na agricultura, apoiem projectos que tragam valor ao nível de produtos DOP, silvicultura (defina-se áreas de baixo valor ambiental e agrícola na silvicultura de regadio para eucalipto).


— Na saúde, se gastamos tanto dinheiro na comparticipação dos medicamentos e não há dinheiro, façam concursos públicos para adquirir grandes quantidades medicamentos com grande impacto nos gastos, assim beneficia-se o utente e o Estado. Há prejudicados é claro na indústria farmacêutica mas não é tempo de termos preconceitos ideológicos. Em todos os serviços prestados de saúde, apresentar o custo real no recibo com o valor pago pelo contribuinte (aparentemente o Estado gasta numa consulta regular, num centro de saúde, 50 euros por utente, e este paga dois euros). O objectivo é consciencializar os utentes para o gasto, para que exijam também um melhor serviço e não abusem tanto dele.


— Na generalidade o Estado devia apresentar sempre o custo real, quando fornece um serviço ou apoio, deste modo seria mais fácil detectar desperdícios de dinheiro, e analisar o seu custo-benefício.


— Na Educação, dêem facilidade de gestão às escolas e permitam que haja uma gestão local com participação de todos “stakeholders”, mas exijam valências mínimas que aumentem gradualmente de exigência ao longo de um período de 10 a 15 anos, isto em cada ciclo de ensino. A aferição destas medidas devem ser facilmente mensuráveis. Exigir provas específicas de Matemática e Português na entrada para o curso de ensino básico (não é possível ensinar matemática, mesmo que básica, quando se andou a fugir na escola à disciplina).


— Incentivem a que os cursos tenham no mínimo duas disciplinas semestrais na área do empreendedorismo (precisamos de portas alternativas de saída). Deve haver uma avaliação dos cursos ao nível de custo-benefício para o país, e de empregabilidade.


— Incentivem a formação dos empresários que têm um baixo grau de formação.


— Não apoiem empresas que estejam falidas e inviáveis, canalizem para a criação de empresas com pendor exportador. Acelerem os processos de avaliação de projectos de empreendedores, sem baixar a qualidade da análise.


— Unam câmaras municipais e juntas de freguesia. É inadmissível que por causa de bairrismos se tenha maus serviços, porque não têm dimensão. Acontece que temos instituições que gastam dinheiro e não dão benefícios aos munícipes.


— Incentivem o arrendamento cobrando taxas ao consumo e habitação canalizando-o para o apoio ao empreendedorismo, arrendamento, reconstrução (em particular das cidades).


— Restrinjam a circulação nas grandes cidades, usando portagens, aumento do estacionamento pago mas reforcem a cadência, horários e a qualidade dos transportes públicos (não seriam tão deficitários e a contribuição do orçamento de Estado seria menor).— Não construam equipamentos públicos tais como piscinas, pavilhões e outros mais, sem ter um mínimo de utentes a quem servir.


— Unam, extingam empresas públicas/municipais e serviços públicos que não forneçam serviços reais/úteis ao cidadãos, ou que por falta de dimensão não tenham custos elevados.


— Acabem com o sigilo bancário, e reforcem a fiscalização automatizada, reforcem com pessoal de outros sectores as áreas mais complexas da fiscalidade. Simplifiquem a fiscalidade, são mais portas para a fuga ao fisco. Mais pessoas a contribuir menor é a carga fiscal em cada família.


— Eliminem burocracia como os licenciamentos, autorizações e outros papéis. Ao mesmo tempo reforcem e garantam a autonomia, rapidez e facilidade de actuação das autoridades responsáveis pela fiscalização: trabalho, concorrência, indústria, ambiente...


Façam um orçamento base zero nos serviços públicos, assim sabemos a situação real do nosso Estado, o que faz falta e o que está a mais. Caso seja preciso retirar pessoas da função pública, garantam-lhe uns oito anos de ordenado fora do seu trabalho, mas promovam a sua reciclagem e sua entrada no mercado de trabalho privado, pois todos nós temos necessidade de nos sentirmos úteis. Sai mais barato ter esta atitude, do que ter serviços que trabalham para serviços, que não prestam serviços públicos. Só em manutenção, electricidade, água , o valor dos edifícios, serviços e produtos que não têm de consumir obtém-se um ganho considerável que pode ser usado para algo mais útil, nem que seja depender menos do dinheiro dos outros países.


Na justiça acelerem os processos, acaba por ser mais justa a justiça rápida para quem não tem dinheiro do que o contrário, quem tem posses muitas vezes até beneficia da lentidão. Passem a usar só formato digital, e não como nos dias de hoje papel e digital ao mesmo tempo. Olhado para o volume dos processos é mais fácil encontrar algo via software do que em papel. É uma pura ilusão de segurança.

Ângelo Caçoilo
http://www.publico.pt/Sociedade/angelo-cacoilo-por-que-e-que-vou-participar-no-protesto-da-geracao-a-rasca_1484334?all=1

O protesto

Parece que amanhã há um protesto da "geração à rasca" um movimento que se iniciou no facebook. Isto das internets tem muito que se lhe diga....


Será um protesto como os outros, que cairá em saco roto. Para mudarmos isto têm de ser mudar as mentalidades de todas as gerações intervenientes e não apenas culpar a dos "nossos pais"!!